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A elevada carga tributária ocupou a primeira posição no ranking que elenca os principais problemas enfrentados pelos empresários da Construção no segundo trimestre de 2024. A falta ou alto custo de trabalhador não qualificado veio na sequência, apresentando o maior percentual de assinalações da série histórica para essa questão.
No trimestre, os industriais também apontaram problemas como as taxas de juros elevadas e a burocracia excessiva. Essas questões podem ter contribuído para que a obtenção de crédito siga difícil e para que as condições financeiras continuem insatisfatórias.
Com relação à atividade, o índice avançou 2,0 pontos, passando de 47,9 pontos em maio para 49,9 pontos em junho de 2024. O indicador, bem próximo da linha divisória dos 50 pontos, pode ser interpretado como estabilidade do nível de atividade na comparação com o mês anterior. O índice de junho de 2024 é superior ao usual para o mês; a média histórica para meses de junho é de 44,1 pontos, ou seja, o usual é que seja registrada queda da atividade no período.
Já para o emprego, o índice do número de empregados apresentou queda, quando o usual para o período é uma queda em maior magnitude. Para a utilização da capacidade operacional, o indicador caiu na passagem de maio para junho.
Apesar disso, os empresários da Construção seguem confiantes e com expectativas favoráveis para os próximos seis meses.