Cenário é resultado de aumento, a um ritmo semelhante, das horas trabalhadas em relação à produção, o que explica a estabilidade do indicador
A produtividade do trabalho da indústria de transformação brasileira permaneceu próxima à estabilidade no segundo trimestre de 2024, variando -0,3% em relação ao primeiro trimestre, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O resultado ocorre após o registro de queda de 1,4% no primeiro trimestre do ano, quando a série apresentada pela pesquisa Produtividade na Indústria interrompeu a tendência de alta observada desde o segundo trimestre de 2023.
A quase estabilidade do indicador, calculado como a razão entre o volume produzido e as horas trabalhadas na produção, é explicada pelo ritmo semelhante de crescimento das variáveis que o compõem. O resultado se deu por aumento de 0,9% na produção e de 1,3% nas horas trabalhadas.
“Esse comportamento reflete acomodação das horas trabalhadas, que cresceu a um ritmo menor que o apresentado no primeiro trimestre do ano, acompanhada de manutenção do ritmo de alta da produção”, explica a gerente de Política Industrial da CNI, Samantha Cunha.