Produção de móveis e colchões cresceu 4% na indústria entre janeiro e maio; no varejo, aumento de vendas foi de 2,8%

Mais uma alta na indústria brasileira de móveis e colchões: o volume produtivo cresceu 1,5% na passagem de abril para maio de 2024, atingindo 36,5 milhões de peças fabricadas no quinto mês do ano. No acumulado entre janeiro e maio, o indicador de produção registrou alta considerável de 4,0% em relação ao mesmo período de 2023. No varejo, os números também são positivos.

Os indicadores fazem parte da nova edição da Conjuntura de Móveis, estudo desenvolvido pelo IEMI com exclusividade para a ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), trazendo o detalhamento da produção, vendas, emprego, investimentos, comércio exterior, varejo e mais.

Indústria de móveis e colchões

O consumo aparente de móveis e colchões no mercado interno totalizou 35,8 milhões de peças em maio, uma ligeira elevação de 0,2% comparado ao mês anterior. No acumulado dos primeiros cinco meses, o consumo interno registrou um crescimento de 6,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com isso, a receita do setor chegou a R$ 6,9 bilhões em maio, um avanço de 1,2% em relação ao mês anterior. O aumento do faturamento acompanha, portanto, uma dinâmica de consumo mais aquecida, mas também a restabilização dos preços de produção de móveis, que apresentaram leves declínios, caindo 0,30% de abril para maio, e acumulando queda de 0,17% ao longo do ano.

Este cenário de recuperação alavanca a confiança na indústria de móveis, que vem se destacando no Índice de Confiança do Empresário Industrial, o ICEI, medido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) — leia mais aqui —, impactando positivamente nos índices de contratações e investimentos.

O emprego na indústria de móveis cresceu 0,5% em maio comparado a abril. O acumulado do ano mostra uma expansão significativa de 5,2%. Quanto às importações de máquinas para a fabricação de móveis, o crescimento é ainda maior: +25,4% nos primeiros seis meses de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023.

Varejo de móveis e colchões

O maior gás na indústria reflete um ritmo de consumo mais acentuado no varejo. As vendas de móveis e colchões no comércio varejista nacional tiveram um desempenho superior em maio, mês tradicionalmente forte devido ao Dia das Mães. 

O volume de vendas cresceu 7,6% em relação a abril, com um acumulado anual de 2,8% em comparação com 2023. Quando falamos em receita, o aumento foi de 6,9% em maio, quando a atividade atingiu R$ 10,4 bilhões em vendas, e de 4,2% nos primeiros cinco meses do ano.

Acompanhando a queda nos preços de produção na indústria, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, conhecido como IPCA, também vem mostrando um impacto mais brando da inflação sobre o mercado de móveis. Segundo o IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e Estatística), os preços do mobiliário caíram 0,23% em junho. No acumulado do primeiro semestre do ano, a inflação do setor de móveis mostrou uma retração de 0,13%.

Veja o resumo dos principais indicadores do setor moveleiro em maio e junho de 2024:
CONJUNTURA DE MÓVEIS

Os relatórios mensais intitulados “Conjuntura de Móveis” são concebidos para facilitar o monitoramento da ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) e seus associados em relação ao desempenho do mercado de móveis e colchões no Brasil.

Para tanto, são examinados mensalmente os percentuais de evolução da produção física, pessoal ocupado, média salarial, produtividade do setor, aquisições de máquinas, importações e exportações na indústria, bem como vendas e inflação no varejo de móveis, conforme os últimos dados disponíveis em fontes oficiais de consulta pelo setor.

Acesse a nova edição da “Conjuntura de Móveis”, com indicadores atualizados, em: https://abimovel.com/capa/acervo-digital/ 

 

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