A Diretoria Executiva da Petrobras aprovou uma nova estratégia comercial para a definição dos preços de diesel e gasolina, encerrando a subordinação dos valores ao preço de paridade de importação. A partir de agora, as referências de mercado serão o custo alternativo do cliente e o valor marginal para a Petrobras.
De acordo com a empresa, o custo alternativo do cliente considera as alternativas de suprimento oferecidas por fornecedores de produtos semelhantes ou substitutos. Já o custo marginal da Petrobras baseia-se nas diversas opções disponíveis para a empresa, incluindo produção, importação e exportação do produto.
A nova estratégia busca preços competitivos por região, maior participação da Petrobras no mercado, a otimização dos ativos de refino e a rentabilidade sustentável. O diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, ressaltou que o modelo levará em conta a participação da empresa, o preço competitivo em cada mercado e a rentabilidade de forma sustentável.
Os reajustes nos preços serão feitos sem uma periodicidade definida, evitando repasses da volatilidade dos preços internacionais e do câmbio aos consumidores brasileiros. A Petrobras destaca que a precificação competitiva visa garantir a realização dos investimentos previstos no Planejamento Estratégico, ao mesmo tempo que busca preservar a sustentabilidade financeira de longo prazo, evitando picos súbitos de volatilidade nos preços.
As decisões sobre os preços continuarão a ser subordinadas ao Grupo Executivo de Mercado e Preço, composto pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, pelo diretor executivo de Logística, Comercialização e Mercados, e pelo diretor financeiro e de Relacionamento com Investidores.