Imagem: Felipe Costa / Reprodução CNI
Para enfrentar o desafio do aquecimento global e seus efeitos negativos para a população, o mundo precisa encarar, com urgência, duas importantes questões. A primeira é a transformação dos modelos de produção e dos hábitos de consumo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e conter o aquecimento global em 1,5°C.
A segunda é a adoção de medidas voltadas à adaptação e ao aumento da resiliência dos países, em especial os mais pobres, aos impactos dos eventos extremos causados pelas mudanças climáticas.
Com essa mensagem, o presidente do Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e diretor do Instituto Amazônia+21, Marcelo Thomé, abriu na última terça-feira (8) a programação interativa do pavilhão brasileiro na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27).
O dirigente representou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, no evento, que tem programação ao vivo transmitida pelo YouTube do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
“O Brasil está engajado no esforço global pela descarbonização da economia e apresenta oportunidades que o colocam em evidência”, apontou Thomé. Ele destacou que as fontes renováveis de energia já têm uma participação de quase 50% na matriz energética brasileira, que é uma das mais limpas do mundo, e que o Brasil também se destaca como um dos poucos países que reúne as condições ideais para ampliação desse percentual, em especial por meio da produção de hidrogênio verde e da energia eólica offshore (em alto mar).
“O momento requer responsabilidade e solidariedade. Temos que buscar as melhores soluções aos problemas e cenários que se apresentam, sempre considerando eventuais efeitos no restante do mundo”, disse.