“Um passo importante para o desenvolvimento tecnológico do País e para que as indústrias nacionais se mantenham competitivas no mercado global.” Essa é a avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) a respeito do “Leilão do 5G”, que ocorreu nos últimos dias 04 e 05 de novembro.
Para a instituição, o certame permitirá a expansão da internet e da digitalização de processos, “fator essencial para que o Brasil alcance países onde a Indústria 4.0 já é realidade por terem redes avançadas de 5G”. Entre os ganhos possíveis do 5G para a indústria, por meio da internet das coisas, estão a melhor adequação do estoque à demanda do mercado, a customização de produtos de forma ágil à necessidade dos clientes, a redução de desperdício e consequentemente do custo, além do aumento da segurança do trabalhador a partir da realização de atividades de risco por máquinas”, afirma o presidente da CNI em exercício, Glauco Côrte.
Leilão foi encerrado na última sexta-feira
O leilão do 5G, a nova geração da internet móvel, foi realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e movimentou pelo menos R$ 7 bilhões.
De imediato, usuários vão se beneficiar de uma maior velocidade de conexão, tanto para baixar quanto para enviar arquivos pelo celular, além de um tempo de resposta mais ágil e maior estabilidade.
Mas a implantação do 5G requer grandes investimentos e as operadoras já preveem desafios. Dessa forma, segundo a Anatel, para todas as cidades do Brasil com mais de 30 mil habitantes, o prazo para a adoção da tecnologia é julho de 2029.
Já para as 26 capitais e o Distrito Federal, está previsto que o 5G deva estar em operação em julho de 2022, mas isso não significa que a tecnologia estará disponível em todos os lugares.
Conheça as empresas vencedoras do leilão por faixa e região: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/11/04/vencedoras-do-leilao-do-5g.ghtml
*Com informações da Folha de São Paulo e do G1