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Indicador do Banco Central (BC) visto como um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) apontou um crescimento de 1,17% da atividade econômica em julho sobre o mês anterior, bem acima do esperado pelo mercado.
O dado, divulgado na quinta-feira (15), vem após o PIB ter surpreendido no segundo trimestre com crescimento acima do projetado, mesmo com a inflação alta corroendo o poder de compra.
Analistas projetavam uma alta de 0,30% do IBC-BR (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) de julho, na comparação mensal com dados dessazonalizados, segundo pesquisa da Reuters.
Em relação a julho do ano anterior, o IBC-Br registrou avanço de 3,87% e, em 12 meses, acumulou alta de 2,09%, de acordo com números observados.
Observa-se, porém, que o setor de serviços têm impulsionado este crescimento. Com o comércio, contudo, sendo apontado como o “patinho feio”, com retração de 0,8%, pior desempenho para o mês em quatro anos.
O desempenho segue tendência geral verificada no primeiro semestre, quando o PIB também foi sustentado pelo setor de serviços, que ganhou força com a abertura econômica pós pandemia. Atividade que tem recebido fôlego de medidas adotadas pelo governo para aquecer a economia no ano eleitoral, que incluíram a antecipação do 13º para aposentados, liberação de recursos do FGTS e, mais recentemente, desonerações dos setores de combustíveis e energia e aumento do valor do Auxílio Emergencial.