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O Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, discute limitar a compra de imóveis usados pela faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida, que atende famílias com renda entre R$ 4.400 e R$ 8.000. O objetivo é permitir que o orçamento do FGTS (fundo de garantia) seja direcionado principalmente para a aquisição de imóveis na planta, em construção ou recém-construídos, que têm maior geração de empregos.
Em reunião do conselho Curador do FGTS no dia 16 de julho de 2024, o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Helder Melillo, afirmou que é preciso “tomar medidas para que a execução dos imóveis usados caia de maneira significativa” para privilegiar a contratação de financiamentos dos imóveis novos.
A carteira de habitação representa 91,4% de todos os investimentos realizados na carteira de operação de crédito do FGTS.
Em 2023, pelo segundo ano seguido, a comercialização de imóveis excedeu o número de lançamentos: 322 mil vendidos, ante 293 mil lançados. O estoque disponível caiu 11%. No primeiro trimestre deste ano, as moradias financiadas com recursos do FGTS cresceram 26,7% a mais sobre igual período do ano passado. Domicílios usados tiveram alta de 124%.
Empréstimos para o Minha Casa, Minha Vida dobraram entre janeiro e abril deste ano em relação a idêntico intervalo de 2023, representando 40% de todo o orçamento previsto para 2024.