A agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito soberano do Brasil de “BB-” para “BB”, com perspectiva estável. A melhora reflete um desempenho econômico e fiscal acima do esperado, além das reformas promovidas pelo atual governo, especialmente a Reforma Tributária e o arcabouço fiscal em andamento no Congresso.
Com a elevação da nota, o Brasil está agora a dois degraus de recuperar o selo de grau de investimento, indicando menor risco de calote. A Fitch projeta um crescimento econômico de 2,3% para o país neste ano e espera uma desaceleração para 1,3% em 2024, com convergência para um crescimento de 2% nos anos seguintes.
A melhora na nota de crédito abre espaço para o Banco Central iniciar um ciclo de redução dos juros, com a expectativa de um corte de 0,50 ponto percentual em agosto.
As agências de classificação de risco, como a Fitch, desempenham um papel importante ao avaliar a segurança de investimentos, impactando o custo da dívida para empresas e países. O grau de investimento é atribuído a investimentos considerados seguros, enquanto os papéis com grau especulativo são considerados de maior risco.