Equidade de gênero como motor de inovação: participe do 2º ‘Mulheres e Conexões’, no dia 26 de junho, em Curitiba

Evento reúne referências da indústria e do mercado para debater a inclusão e a equidade de gênero. Inscrições estão abertas e são gratuitas aqui

Expandindo para mais regiões do Brasil o diálogo iniciado na primeira edição do evento, que ocorreu na capital paulista no ano passado, a ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) realiza o “2º Mulheres e Conexões” no dia 26 de junho de 2025, em Curitiba (PR). Alinhado com movimentos globais em prol da equidade de gênero, da sustentabilidade e da governança nos negócios, o encontro promove a presença feminina na indústria, no design e em outras esferas, seguindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas), que tem na equidade de gênero um dos fundamentos para um mundo mais próspero. 

A ação tem apoio da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos), do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e do Conselheiras. 

“Essa é uma oportunidade para refletir sobre o progresso alcançado e os desafios que ainda enfrentamos na busca pela igualdade de gênero na indústria. Queremos, dessa forma, não apenas celebrar os avanços até aqui, mas também impulsionar mudanças concretas”, fala Irineu Munhoz, presidente da ABIMÓVEL.

Cândida Cervieri, diretora-executiva da entidade, reforça essa mensagem, salientando o papel fundamental da representatividade feminina na inovação e no crescimento sustentável dos negócios, seja no setor moveleiro ou em outros setores. “Nossa missão é criar um espaço onde as vozes femininas não apenas sejam ouvidas, mas também atuem como forças motrizes na transformação dos negócios e da sociedade”, diz ela. 

Para isso, o encontro reúne líderes do setor moveleiro, design, varejo, setor público, economia, indústria criativa e imprensa, criando um fórum abrangente para discussões sobre o tema. “‘Mulheres e Conexões’ celebra a resiliência e a capacidade feminina, bem como surge como um lembrete de que ainda temos um longo caminho a percorrer para alcançar a verdadeira equidade”, conclui Cândida.

Números atualizados da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) demonstram, por exemplo, que a diferença salarial entre gêneros é de 11,9% em média em países do bloco. Isso representa uma melhora ainda lenta em relação aos 14% registrados em 2010. No Brasil, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a diferença salarial entre homens e mulheres pode chegar a 22% em determinados setores.

O evento é idealizado, então, para endossar e expandir os esforços em prol da equidade de gênero no ambiente de trabalho, enfatizando a importância da questão e reconhecendo ações como o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, iniciativa lançada pelo Governo Brasileiro por meio do Ministério das Mulheres, que reconhece empresas que adotam práticas inclusivas — leia mais clicando aqui.

Todos os profissionais e empresários do setor são encorajados a participar e contribuir para o debate, ajudando a expandir as oportunidades para as mulheres na indústria e no mercado.

A programação será divulgada em breve.