
O Banco Central elevou na quarta-feira (19) a Selic em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano. Com a 5ª alta consecutiva, a taxa básica de juros atingiu o maior patamar desde 2016.
O ciclo de aperto monetário da autarquia é realizado desde o fim da pandemia da Covid-19, iniciado sob o comando de Roberto Campos Neto e continuado agora com Gabriel Galípolo.
No período do isolamento, os juros no Brasil chegaram à mínima histórica, mas a volta do comércio e o consumo reprimido impulsionaram a atividade econômica e, consequentemente, a alta dos preços. Desde então, o BC segue trajetória de elevação da Selic, apesar do curto período de arrefecimento na política monetária contracionista no ano passado.
Em 2025, desafios antigos e novos contribuíram para a continuação da ascensão da curva da taxa básica de juros. Inflação persistente, ambiente externo desafiador e incertezas quanto à política fiscal do governo são alguns dos motivos por trás do aumento, segundo o BC.
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