A Caixa anunciou na última quarta-feira (28) a liberação de financiamento para imóveis de até R$ 350 mil a partir de 7 de julho, quando irá implantar as medidas do novo Minha Casa, Minha Vida.
Este novo limite para financiamentos com recursos do FGTS (fundo de garantia) atende à faixa 3 do programa habitacional, destinado a famílias com renda de até R$ 8 mil. Antes, o teto para esta faixa era de R$ 264 mil.
O subsídio para complementação da compra do imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida também aumentou: de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil. O valor é definido de acordo com fatores populacionais, sociais e de renda.
Maria Rita Serrano, presidente do banco federal, afirmou para a Folha de São Paulo que as contratações com as novas condições do Minha Casa, Minha Vida estarão disponíveis nas agências do banco e também nos correspondentes da Caixa em todo país.
Para famílias das Faixas 1 e 2, com renda de até R$ 4.400, o limite do valor do imóvel passa a variar entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, a depender da localidade, conforme tabela abaixo:
Nesse sentido, cientes da necessidade desses novos proprietários em mobiliar suas habitações, a direção da ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) segue em conversação com o Governo Federal para inclusão de móveis no financiamento do programa.
A proposta seria benéfica de várias maneiras. Em primeiro lugar, os consumidores teriam a oportunidade de adquirir móveis por meio do financiamento, o que facilitaria o processo de compra e permitiria que equipem suas residências de forma adequada, contribuindo para o acesso e a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.
Além disso, a inclusão de móveis no financiamento do programa também tem potencial de impulsionar a indústria e o varejo moveleiro nacional, que enfrentam desafios relacionados ao custo de vida elevado da população brasileira, inflação acima da média nacional, altas taxas de juros, entre outros entraves logísticos e na cadeia de abastecimento.