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O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central interrompeu na última quarta-feira (19) o ciclo de cortes de juros e manteve a taxa básica, a Selic, em 10,5% ao ano.
“O cenário global incerto e o cenário doméstico marcado por resiliência na atividade, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas [em relação à meta] demandam maior cautela”, justificou o Copom em comunicado.
O comitê afirmou também que se manterá “vigilante” e que “eventuais ajustes futuros na taxa de juros serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”.
Do lado da indústria, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Ricardo Alban, julgou a decisão do Copom como “inadequada e excessivamente conservadora”. Já o presidente do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Décio Lima, pontuou que a decisão “não atende aos interesses do povo brasileiro”.
Ao longo do ciclo de flexibilização de juros, iniciado em agosto do ano passado, foram seis reduções consecutivas de 0,5 ponto porcentual e uma de 0,25 ponto. A taxa básica se mantém agora no menor patamar desde fevereiro de 2022, quando estava fixada em 9,25% ao ano.