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Brazilian Furniture aposta em grandes ações internacionais para ampliar a competitividade da indústria brasileira de móveis no complexo mercado internacional

O cenário de altos e baixos nas exportações brasileiras de móveis e colchões foi impulsionado especialmente pela queda na demanda em alguns dos principais mercados acessados pelo Brasil, como os Estados Unidos, que sofreram com as políticas locais de elevação de juros para combater a inflação e outros desafios do consumo pós-pandemia. O país, contudo, segue como o principal importador de móveis brasileiros, tendo sido o destino de 31,9% do total exportado pela indústria moveleira nacional em 2023.

Vivenciando uma aparente retomada econômica, com o PIB (Produto Interno Bruto) americano crescendo acima do esperado no último trimestre do ano passado, no entanto, a ABIMÓVEL e a ApexBrasil, parceiras no desenvolvimento do Projeto Setorial Brazilian Furniture, seguem confiantes no potencial da região como um parceiro comercial forte e maduro, organizando importantes ações com foco no mercado norte-americano. 

Entre as principais delas está a participação na ICFF (International Contemporary Furniture Fair), que ocorre em Nova York. As equipes do projeto, aliás, já se preparam para a edição deste ano, que ocorre entre 19 e 21 de maio de 2024, com a presença já confirmada de 25 empresas brasileiras associadas ao projeto.

Em 2023, 26 marcas brasileiras participaram da Missão Comercial ICFF, promovida a partir do Brazilian Furniture. Entre a exposição de produtos e rodadas de negócios com compradores internacionais, a ação resultou em 3.358 contatos, sendo 87,3% deles novos parceiros comerciais, gerando aproximadamente US$ 106,8 milhões em negócios imediatos ou prospectados para os 12 meses seguintes.

Destinos das exportações brasileiras de móveis e colchões em 2023

Por falar em parcerias estratégicas, aliás, dentre os países que mais ampliaram suas importações de móveis e colchões brasileiros, o destaque do ano passado ficou para o Uruguai, com um aumento de 16% em relação a 2022 e participação total de 10,9% ao longo do ano.

Tal quadro, com países de diferentes regiões e continentes configurando-se entre os dez principais destinos das exportações de móveis e colchões brasileiros, demonstra a importância da diversificação de mercado para a manutenção do comércio exterior no setor.

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