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Quatro dos seis indicadores da indústria avaliados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) avançaram em agosto em relação a julho: faturamento real, massa salarial real, rendimento médio real e utilização da capacidade instalada. Caíram as horas trabalhadas na produção e emprego na indústria. Embora a maioria dos índices tenha avançado em agosto, a pesquisa Indicadores Industriais mostra que as altas não têm sido suficientes para recompor as quedas dos meses anteriores.
O faturamento real da indústria da transformação avançou 0,6% em agosto de 2023, na comparação com julho. De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o indicador segue em trajetória de queda desde o início do ano, quando começou a intercalar resultados negativos e positivos e quedas mais fortes do que as altas. Na comparação com agosto de 2022, o indicador está 2,5% menor.
O rendimento médio real da indústria avançou 0,8% em agosto de 2023 em relação ao mês anterior. Na comparação com agosto de 2022, o crescimento é de 1,3%. E a massa salarial real aumentou 0,9% em agosto de 2023 ante julho. O crescimento não reverte completamente o recuo registrado em julho, mesmo assim a série permanece em patamar elevado. Na comparação com agosto de 2022, houve crescimento de 1,7%.
A utilização da capacidade instalada avançou 0,1 ponto porcentual em agosto e atingiu 78,5% de ocupação do parque industrial. Esse percentual é 2,5 pontos porcentuais menor do que o registrado no mesmo mês de 2022.
O emprego industrial recuou 0,2% em agosto. Desde o início do ano o indicador tem intercalado avanços e recuos moderados e oscilado em torno do mesmo patamar. Apesar da ausência de avanços expressivos, o indicador se encontra estabilizado em um nível acima do registrado em 2022. Na comparação com agosto de 2022, o emprego industrial avançou 0,4%.