Foto: G1 – Wagner Lopes/CC
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou nesta sexta-feira (11) o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos totais de R$ 1,7 trilhão, sendo R$ 1,4 trilhão até o fim do mandato de Lula e outros R$ 300 bilhões após 2026. O valor considera recursos do Orçamento da União, dinheiro das estatais e recursos privados.
A nova versão do programa projeta um plano de investimentos em infraestrutura voltadas para a política de “neoindustrialização” do país e a área social, com impacto no PIB (Produto Interno Bruto) e na estruturação, portanto, da nova Política Industrial em discussão.
O plano de investimentos deve englobar mais de mil projetos e adotar políticas de conteúdo nacional como exigência, sendo dividido em nove eixos de investimentos: inclusão digital e conectividade, saúde, educação, infraestrutura social e inclusiva, cidades sustentáveis e resilientes, água para todos, transporte eficiente e sustentável, transição e segurança energética e defesa.
Há projetos previstos nas 27 unidades federativas do país.
Com a proposta, o governo diz buscar restabelecer a exigência de conteúdo nacional em projetos do plano. A medida é um resgate das primeiras versões do PAC — quando havia percentuais mínimos a serem cumpridos para o fornecimento de itens “made in Brazil”.