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Em artigo publicado no site do O Globo, presidente da CNI destaca a importância do banco para o sucesso de políticas de promoção da indústria
O Brasil precisa estimular o crescimento do setor industrial para ocupar um lugar de destaque na economia global, aproveitando suas vantagens, como a riqueza e capacidade natural e tecnológica.
Essa mudança de mentalidade deve afastar a visão estreita que vincula qualquer política industrial a equívocos do passado. Em 2021, os subsídios creditícios e financeiros à agropecuária chegaram a R$ 10,5 bilhões, contra apenas R$ 1,8 bilhão direcionado às indústrias. É preciso considerar os reflexos positivos que a indústria tem sobre toda a economia, como o efeito multiplicador que são ainda maiores que o da agropecuária e dos serviços.
O alto Custo Brasil, contudo, tem um efeito avassalador sobre o setor industrial. Em 2022, o déficit na balança comercial de produtos manufaturados foi de US$ 128,2 bilhões. Nesse sentido, o BNDES, ou seja, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social precisa atuar como o principal agente indutor da reindustrialização no país, fortalecido com a ampliação de sua capacidade de financiamento.
Leia o artigo de Robson braga de Andrade, presidente da CNI (Confederação Nacional das Indústrias do Mobiliário) na íntegra: