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Brasil tem primeiro avanço no ranking de competitividade em 12 anos

  • Geral
  • 12 de dezembro de 2022

Imagem: Adobe Stock

Pela primeira vez em 12 anos, o Brasil avançou uma posição no ranking do Competitividade Brasil, relatório produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), desde 2010, para examinar o potencial competitivo das empresas brasileiras em relação ao desempenho do setor empresarial de 17 países com características similares ao Brasil ou que competem com ele no mercado mundial. O avanço do país no último ano – motivado pela melhora nos fatores financiamento, ambiente de negócios e tributação e pelo maior impacto da pandemia em alguns países – foi suficiente para ultrapassar o Peru e ocupar a 16ª posição no ranking.

O estudo Competitividade Brasil avalia fatores que impactam diretamente os negócios das empresas brasileiras e aponta caminhos para o desenvolvimento da economia do país, uma vez que o cálculo final auxilia na tomada de decisões. O ranking geral é construído com base no desempenho dos países em nove fatores de competitividade. As economias avaliadas no relatório são África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, Indonésia, México, Peru, Polônia, Rússia, Tailândia e Turquia, além do Brasil.

Embora tenha ganhado uma posição no ranking geral, o Brasil continua no terço inferior. Além disso, é o país que mais aparece entre os últimos colocados entre os fatores analisados. Isso acontece em sete dos nove fatores de competitividade avaliados no estudo – inclusive nos que registrou melhora. A situação mais crítica é no fator Financiamento, único em que o Brasil está em último lugar, seguido do fator Tributação, registrado como o segundo pior resultado do país.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, avalia que o estudo evidencia a urgência de se avançar na redução do Custo Brasil. Além disso, o futuro da competitividade dependerá da capacidade de o País se adaptar às novas tendências produtivas, como a digitalização e a economia de baixo carbono. Para isso, é preciso construir uma política de desenvolvimento industrial, com foco em ciência, tecnologia e inovação, consistente, de longo prazo e que seja prioridade do Estado.

( * ) Com informações da CNI

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