A exemplo do que observamos no setor moveleiro no quinto mês do ano, os indicadores industriais da CNI (Confederação Nacional da Indústria) apontam crescimento da indústria de transformação brasileira no mês seguinte, junho.
O faturamento, o emprego, a massa salarial e o rendimento médio tiveram avanço no mês e atingiram o ponto mais alto de 2022, o que indica um ambiente econômico mais favorável à indústria.
Parte da indústria de transformação vem conseguindo contornar ou minimizar suas dificuldades com relação ao fornecimento de insumos e matérias-primas. Por essa razão, nota-se uma recuperação do emprego e dos rendimentos desacompanhada do aumento das horas trabalhadas e da utilização da capacidade instalada, que permanece elevada, porém, sem variações expressivas desde o início do ano.
Em resumo, a indústria de transformação ainda conta com fortes gargalos impostos à expansão da produção, mas na medida em que a atividade econômica se recompõe, ela também permite que a indústria colha avanços graduais.
O faturamento real, por exemplo, avançou 0,9% na indústria de transformação em junho, comparando-se a maio, na série livre de efeitos sazonais. Foi o segundo aumento consecutivo. Na comparação com junho de 2021, contudo, o índice mostra variação de -0,1%.
Veja os principais resultados: