Presidente da ABIMÓVEL participa de reunião em defesa da desoneração da folha de pagamento

A presidente da ABIMÓVEL – Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário, Maristela Cusin Longhi, participou ontem, 1º de setembro, de reunião convocada pela Ministra da Secretaria do Governo Federal, Flávia Arruda, junto a deputados e representantes de setores produtivos que compõem a Frente Parlamentar Mista de Defesa da Desoneração da Folha de Pagamento

Defendendo o Projeto de Lei 2541/2021, de autoria do deputado Efraim Filho (DEM-PB) e de relatoria do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), a comissão tem o objetivo de prorrogar o benefício de desoneração da folha, que pode ser revogado ao final deste ano, até pelo menos 2026. Além disso, propõem-se também a reinclusão de setores intensivos em mão de obra, tal qual o moveleiro, que hoje não estão mais contemplados com o benefício. 

Oitava cadeia que mais emprega no Brasil, o setor moveleiro nacional é responsável pela geração de mais de 270 mil postos de trabalho, sendo o sexto maior produtor de móveis no mundo e exportando para cerca de 120 mercados. Dessa forma, a ABIMÓVEL tem na desoneração da folha de pagamento uma das principais pautas em sua atual agenda. “Acreditamos na necessidade de manutenção e reinserção do benefício para o equilíbrio das finanças das empresas de nosso setor, intensivas em mão de obra. Impulsionando, assim, a geração de empregos, a produção e, consequentemente, a economia e o consumo no País”, diz a presidente da entidade. 

Por que apoiamos a manutenção da desoneração da folha?

Hoje, as empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento podem optar por fazer o recolhimento da contribuição previdenciária em percentual sobre a receita bruta, que pode variar de 1% até 4,5%, dependendo do enquadramento de cada setor. Isso representa um grande fôlego financeiro para estas empresas, uma vez que a desoneração corrige uma distorção que faz do Brasil o campeão mundial na tributação sobre a folha de salários, com uma carga de 27,8%. Ou seja, mais de cinco vezes a tributação praticada por Estados Unidos (5,5%) e Chile (5%), os dois maiores importadores de móveis brasileiros, por exemplo.

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Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário – ABIMÓVEL

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