Os setores produtivos do Brasil e dos Emirados Árabes Unidos estão empenhados em estreitar as relações econômicas e fomentar oportunidades de negócios e investimentos entre os dois países. Essa agenda será a missão do Conselho Empresarial Emirados Árabes Unidos-Brasil, instituído na última quarta-feira (17) em Dubai, em solenidade durante a missão comercial que a Confederação Nacional da Indústria lidera ao país da Península Arábica.
O memorando de entendimento que cria o conselho foi assinado pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e pelo presidente da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria dos Emirados Árabes Unidos (FCCI), Abdullah Al Mazrui.
“Para nós, é importante estreitar as relações com o mundo árabe, em exportações e importações, e também em investimentos. Há muita oportunidade para investimentos árabes na infraestrutura e na indústria e na biodiversidade brasileira. E para nós, brasileiros, os investimentos das nossas empresas aqui são uma oportunidade de entrar em todo o mercado do Golfo Pérsico e da Ásia. Pode ser um enorme hub de produção e exportação de produtos brasileiros”, afirmou o presidente da CNI.
Segundo o acordo, CNI e FCCI terão como missão promover maior entendimento entre os setores privados dos dois países sobre as respectivas políticas econômicas, comerciais e de investimentos, de forma a ampliar o conhecimento mútuo sobre os ambientes de negócios. Além disso, as entidades terão o papel de apresentar aos governos de seus países conselhos, propostas e recomendações que contribuam para aprofundar as relações econômicas entre Brasil e EAU.
EAU são o segundo maior parceiro no Oriente Médio
Um dos mercados alvos do Projeto Brazilian Furniture, de uma forma geral os Emirados Árabes Unidos são o 29º país em corrente de comércio com Brasil e o segundo no Oriente Médio, atrás apenas da Arábia Saudita, com US$ 2,1 bilhões em fluxo de mercadorias (no acumulado de janeiro a setembro de 2021). Para o Brasil, o país da Península Arábica representa uma das nações árabes com maior abertura para o mundo ocidental.
A missão comercial liderada pela CNI, com mais de 320 representantes empresariais e de instituições, representa, assim, oportunidades para empresas de outros ramos fazerem contatos e conhecerem a cultura de negócios do país.
(*) Com informações da CNI