CNI e entidades setoriais cobram ação do governo para reduzir custos do transporte marítimo

Uma agenda com 11 propostas para reorganizar o transporte marítimo internacional e diminuir custos relacionados às operações logísticas foi enviada pela CNI – Confederação Nacional das Indústrias para o Governo Federal na metade do mês de agosto. 

A agenda propositiva, pensada como uma resposta à crise provocada pela pandemia de Covid-19, foi formulada pela CNI a partir de reuniões e webinars organizados em julho com representantes de diferentes segmentos do setor industrial brasileiro. Dos 128 participantes, a falta de contêineres ou navios foi apontada por mais de 70%; o aumento no valor do frete é sentido por 76% deles nas exportações e 96% nas importações.

O documento é assinado pelo GT Comércio Exterior & Logística da CNI em conjunto com 34 empresas e associações setoriais. Entre as medidas propostas estão a ampliação do monitoramento, transparência e divulgação de estatísticas do comércio exterior brasileiro; a conclusão da implantação do Portal Único de Comércio Exterior e da Janela Única Aquaviária; padronização de taxas cobradas pelos terminais portuários; aprovação do projeto de lei conhecido como BR do Mar, voltado para instituir o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem; entre outros.

A CNI afirma que a implementação das propostas se faz necessária diante dos “congestionamentos nos portos, falta de contêineres e valores de frete excessivamente altos”. O documento foi enviado no último dia 16 de agosto ao secretário de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, Geanluca Lorenzon; ao secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, Diogo Piloni; e ao diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery. 

Conheço os ofícios e a agenda encaminhada ao Governo Federal: FRETES INTERNACIONAIS E DISPONIBILIDADE DE CONTÊINERES: EFEITOS DA PANDEMIA BRIEFING DO SETOR PRIVADO”

*Com informações da CNI